terça-feira, 30 de agosto de 2011

Series e Filmes

"Se você fosse meu amigo, os seus inimigos seriam meus inimigos agora". O Poderoso Chefão 


"A vitória pertence aquele que acredita nela, e aquele que acredita nela por mais tempo". Pearl Harbor 


'Confio em todo mundo, só não confio no demônio dentro deles'. Uma Saída de Mestre 


"Cabe a mim saber e a você descobrir, como não quero que descubra só cabe a mim saber" Amecican Dad

"Isto não é voar, é cair com estilo". Toy Story 

"Eu não vim aqui pra dizer que não vivo sem você, eu até vivo, só não quero!" Dizem por aí 

"Grandes poderes exigem grandes responsabilidades". Homem Aranha 2 

"Nós caímos para aprendermos a nos levantar!" Batman Begins

"Haverá um dia que você desejará fazer um pouco de mal, para alcançar um bem maior". A Cruzada 

"Você é meu filho, eu te coloquei no mundo e posso muito bem te tirar dele!" Rochelle Rock

"Everybody Lies!" - "Todo mundo mente!" – House

“Eu não sou maluco minha mãe me testou” Dr. Sheldon Cooper


X "parabéns pelo seu aniversario Oleg Ovsyannikov"

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quem apoia a sua tese???


Num dia lindo e ensolarado o coelho (com jeitão de consultor) saiu de sua toca com o "notebook" e pôs-se a trabalhar, bem concentrado.
Pouco depois passou por ali uma raposa, e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho-consultor e aproximou-se, curiosa:

- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho-consultor, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos-consultores são os verdadeiros predadores naturais das raposas.

A raposa ficou indignada:
- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelho-consultors!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu te mostro minha prova experimental.

O coelho-consultor e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois... silêncio. Em seguida, o coelho-consultor volta, sozinho, e mais uma vez retoma aos trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido. Meia hora depois passa um lobo.
Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho-consultor trabalhando naquela concentração toda e resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:

- Olá, jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhoe-consultores, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos. O lobo não se conteve com a petulância do coelho-consultor:

- Ah! Ah! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelho-consultors. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me a minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e... silêncio. Mais uma vez o coelho-consultor retorna sozinho, impassível e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Dentro da toca do coelho-consultor vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme LEÃO, satisfeito, bem alimentado, palitando os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA

1. Não importa quão absurdo seja o tema de sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos;
5. O que importa é: QUEM ESTÁ APOIANDO SUA TESE.....

Um facho de luz na escuridão?

Luz na Escuridão

Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai.

Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.

Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.

Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores.

Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória.

De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas.

Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a paris, levado pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas.

Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases.

Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas.

O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.

Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo.

O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.

Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema.

Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro.

A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.

Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto.

Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.

Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.

Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.

Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se interessavam.

À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.

O método Braille estava pronto.

O sistema permitia também ler e escrever música.

A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo:

"Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou."

Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu.

Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países.

Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam.

Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.


Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir.

No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.

Hierarquias são inteligentes nas “pontas”


Uma fábrica de pastas de dente tinha um problema: as vezes eles entregavam caixas vazias, sem o tubo dentro. Com reclamações dos supermercados e clientes, acabou se tornando um problema para a empresa.

Compreendendo que isso era importante os diretores contrataram uma empresa de engenharia externa para solucionar o problema “das caixas vazias”, já que o departamento de engenharia já estava abarrotado de trabalho.

O projeto iniciou como sempre: orçamento, financiamento, propostas, fornecedores selecionados e depois de 6 meses (e R$8 milhões) eles tiveram uma solução fantástica - dentro do prazo, do orçamento, alta qualidade e todo mundo no projeto estava feliz. Eles resolveram o problema usando algumas balanças de alta precisão que soava uma sirene com luzes toda vez que uma caixa de pasta de dente pesasse menos do que deveria. A linha de produção pararia e alguém teria que andar até lá, retirar a caixa com defeito e pressionar um botão para a produção continuar.

Momentos depois os diretores se depararam com um resultados incríveis! Nenhuma outra caixa vazia saiu da fábrica depois que as balanças foram colocadas. As reclamações reduziram e eles estavam ganhando mercado. “Isso sim é um dinheiro bem gasto!” - ele falou, isso antes de olhar mais de perto outras estatísticas do relatório.

Ao virar a página ele vê que o número de defeitos capturados pelas balanças foi ZERO depois de 3 semanas de uso. Poxa! Elas deveriam estar capturando pelo menos uma dúzia por dia, então, deve ter algum problema com o relatório. Depois de alguma análise os engenheiros voltaram dizendo que o relatório estava correto. As balanças de fato não estavam mais captando nenhuma caixa vazia. Todas as caixas que estavam chegando no ponto onde as balanças estavam na esteira tinham o tubo dentro.

Confuso os diretores vão até a fábrica e chegam até o lugar aonde as balanças de precisão foram instaladas. Alguns passos antes das balanças tinha um ventilador de $20 assoprando pra fora da linha as caixas vazias para dentro de uma lixeira.

“Ah… esse ventilador? Um dos nossos colocou ele aí, pois estava com o saco cheio de andar até aqui quando a sirene tocava” - disse um dos trabalhadores.

A arte de negociar

PAI - escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO - Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI - Meu filho, ela é filha do Bill Gates...
FILHO - Bem, neste caso, eu aceito.Então, o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.

PAI - Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES - Mas a minha filha é muito jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial...
BILL GATES - Neste caso, tudo bem.

Finalmente, o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.

PAI - Sr. Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, mais do que o necessário.
PAI - Mas, Sr., este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL - Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!

Moral da estória:  Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia.

O Camelo



Uma mãe e um bebê, camelos, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:

- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
- Claro! O que está incomodando o meu filhote?
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto.

Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! Disse a mãe, toda orgulhosa.

- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! Respondeu a mãe com orgulho nos olhos..
- Tá. A corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então, o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???

Moral da história:

"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!"

Charles Chaplin


"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?" 



"Cada um tem de mim exatamente o que cativou"

"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria".

Roberto Carlos Ramos

O menino da Febem

Quando tinha seis anos de idade, Roberto Carlos Ramos foi mandado por sua mãe para a Febem. Incentivada por uma propaganda que viu na TV, ela colocou o garoto na instituição para que ele tivesse acesso à educação de qualidade e chances de um grande futuro. Mas não foi isso que aconteceu. Aos 13 anos, o garoto já acumulava 100 fugas no currículo e era considerado pelos funcionários da instituição um caso irrecuperável.

Depois de um susto, uma senhora se aproximou dele. Pela primeira vez na vida um adulto colocava a mão no joelho daquela criança e pedia licença pra falar com ela. Na Febem, isso não acontecia. Logo, o menino pensou: ih, essa mulher quer me bater. Mas ela disse, com sotaque carregado: eu gostarrrria de falarrrr com você.

Ele ficou paralisado e disse que morria de pena, pois ela falava tudo errado, certamente tinha língua presa. Ela riu e disse que onde morava todos falavam assim. Imediatamente o menino retrucou: ah, sei, como os leprosos! E ela disse que não, que morava do outro lado do planeta, que a terra era redonda, que enquanto aqui era de dia, lá na França era noite.

O menino pensou que ela era doida mesmo e fugiu. Três dias depois se reencontraram em uma rua em Belo Horizonte. Ela gritava: Robertô, Robertô! E ele pensou: meu Deus, lá vem a doida francesa. Mas viu que ela tinha um relógio de ouro e decidiu assaltá-la. Mas ela pediu que ele ficasse em uma semana em sua casa, pois ela precisava gravar uma entrevista.

Imediatamente o menino pensou que poderia roubar outras coisas: videocassete, televisão e dinheiro. E começou a aprender francês, enquanto ensinava para ela a língua dos meninos de rua, algo assim como a língua do pê. Pela primeira vez, alguém pedia que o menino, que tinha treze anos, ensinasse algo. As conversas eram mais ou menos assim: ela dizia vopêcêpê espêtápê bempê? e ele respondia: Oui, madamme!

Os dias foram passando e ele decidiu que só roubaria a televisão e o dinheiro. Depois, só o dinheiro. E ela, que era casada e voltaria à França em uma semana, ia se esquecendo da viagem de volta. Marguerite - esse era seu nome - renovou o visto de permanência no Brasil por duas vezes e, um ano depois de encontrar o menino, ela conseguiu sua guarda oficialmente. E alguns anos depois, o menino irrecuperável que chegava à Febem se transformou em um professor.

Martin Niemöller

Martin Niemöller (Lippstadt, 14 de janeiro de 1892 — Wiesbaden, 6 de março de 1984) foi um pastor luterano alemão. Em 1966 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz. Desde adécada de 1980 tornou-se conhecido por este poema.

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse" 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Como Brasília perdeu uma prostituta


Como era inteligente, a menina prosperava cada vez mais rápido na escola; assim, deixou a prostituição e virou dentista
A educadora Dagmar Garroux preparou uma de suas alunas para ser prostituta. Mas não qualquer prostituta -seria treinada para circular pelos bastidores de Brasília. Além de etiqueta, aprenderia a falar bem português e se viraria no inglês ou espanhol. Com aulas de artes, história e atualidades, ela conseguiria manter uma conversa em recepções. “O treino funcionou”, orgulha-se Dagmar. Funcionou tão bem que Brasília perdeu uma prostituta.
A menina, estimulada com a chance de ser prostituta em Brasília, morava na favela do Parque Santo Antônio, localizada no chamado “triângulo da morte”, na zona sul da cidade de São Paulo. No “triângulo” existe o cemitério São Luiz, que, conta-se, é o lugar onde estariam enterrados mais adolescentes por metro quadrado no mundo.
Dagmar criou, ali, um centro educacional batizado de Casa do Zezinho -o nome é inspirado na poesia “E agora, José?”, de Carlos Drummond de Andrade. Uma das freqüentadoras da casa era a menina, que começou a vender o corpo, na fronteira da adolescência, agenciada por um rapaz mais velho da escola pública em que estudava. Dividiam pela metade o valor de cada programa (R$ 10).
A garota não gostou da intromissão da educadora. “Não se mete, não.
Você nunca pensou em se vender para ganhar dinheiro?”, perguntou, agressiva. Ela era conhecida pela violência, metia-se em brigas. Quase sempre andava com uma faca.
Dagmar suspeitou de que corria o risco de perder a aluna, desfeito o já frágil laço afetivo. Decidiu entrar no jogo. Disse que nunca quis vender o corpo. Mas, se quisesse, não iria aceitar mixaria. “Eu iria cobrar no mínimo R$ 1.000. Isso no começo, depois aumentaria o preço.”
A aluna arregalou os olhos e ouviu a improvável proposta: “Por que você não se prepara para ser puta em Brasília? Você ganha dinheiro e se aposenta”. Com aquele corpo e a bagagem intelectual, acrescentou, certamente iria surgir um marido rico.
No dia seguinte, a garota voltou, animada com a proposta. “Topo”, disse. Dagmar ponderou que ela deveria, então, se preparar. Para começo de conversa, deveria se cuidar para que aumentasse a disputa dos clientes.
Precisaria, assim, parar imediatamente de estragar seu corpo com os homens da favela. “Você quer chegar a Brasília com a mercadoria velha?” Dagmar convenceu-a de que, além do corpo atraente, precisaria mostrar cultura e saber falar. Um tanto a contragosto, mas de olho nas recompensas futuras, aceitou as aulas.
Com as aulas, vieram reflexões sobre autonomia e responsabilidade; a auto-estima era trabalhada em projetos de arte e comunicação. Certo dia, ela fez um comentário sobre os dentes de Dagmar. “Parece que você tem uma boca de cavalo.” E brincou: “Se eu fosse dentista, eu consertaria a sua boca”.
O apoio explicou por que, embora sem intenção, a menina apresentasse melhor desempenho escolar. A trajetória teve momentos de crise: como já não faturava com a prostituição, a garota passou a vender drogas. Dagmar voltou a argumentar que, se fosse mesmo vender drogas, deveria se tornar chefe e, aí, precisaria continuar os estudos para entender contabilidade. O inglês seria útil para transações internacionais.
Como era inteligente, a menina prosperava cada vez mais rapidamente na escola. À medida que ficava mais velha, prestava mais atenção no que acontecia em sua comunidade com quem se envolvia com as drogas e a prostituição -bem ao seu lado estava o pedagógico cemitério São Luiz.
Ela chegou a concluir o ensino médio e suspeitou que talvez pudesse prosseguir. Por motivos óbvios, não posso revelar o nome da aluna: “Ainda sinto muita vergonha”, justifica. Fez um cursinho pré-vestibular gratuito e entrou na USP. Formou-se em odontologia -e agora vive consertando bocas.

Há professores e há educadores

Marcas de batom no banheiro...

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12 anos, que usava batom, todos os dias removia o excesso beijando o espelho do banheiro.
O diretor andava bastante aborrecido porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom.
Chegou a chamar a atenção delas por quase 2 meses, e nada mudou, todos os dias acontecia a mesma coisa....Um dia o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam.
Depois de uma hora falando,e elas com cara de deboche, o
diretor pediu ao zelador "para demonstrar a dificuldade do trabalho".
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas no espelho!
"Há professores e há educadores" !!!! 

Mil Novas Vidas


Chiune Sugihara


Verão de 1940. A Europa está ocupada pelos nazistas. Num hotel de Kaunas, na Lituânia, um diplomata de pequena estatura e olhos amendoados chamado Chiune Sugihara trabalha incessantemente, às vezes emitindo mais de 300 vistos num dia quantidade que normalmente toma um mês. O governo japonês havia negado os pedidos dos vistos e ordenara que o cônsul voltasse para casa. Mas Sugihara recusava-se a obedecer. Ele resolvera manter-se no cargo o mais que pudesse, numa tentativa de salvar quantos judeus conseguisse das garras dos nazistas.
Sugihara vinha de uma família de samurais, na qual a obediência e o patriotismo são valorizadíssimos. Mesmo assim, ele ousou desrespeitar seu governo, arriscando a carreira e a vida. A história começava um ano antes, quando o Japão instalou, em Kaunas cidade estrategicamente situada entre Alemanha e Rússia , um consulado de um homem só. Escolheu para o posto Sugihara, então com 39 anos, por seu domínio do idioma russo e sua carreira diplomática brilhante.
Seis meses depois, Hitler invadiu a Polônia. Em seguida, França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha que se aliou ao Japão de Sugihara. A Lituânia encheu-se de judeus poloneses que tentavam se salvar do nazismo. Em meados de 1940, muitos deles foram pedir ajuda ao cônsul holandês, Jan Zwartendijk, que tinha ordens de ajudar. Naquela época, a Holanda, assim como quase toda a Europa, estava sob domínio nazista. Mas havia uma esperança: o Suriname e a Ilha de Curaçao, no Caribe, ambas possessões holandesas, estavam longe das mãos de Hitler e podiam receber judeus. O problema é que, àquela altura, o único modo de chegar ao Caribe era cruzando a Ásia e o Oceano Pacífico. As autoridades russas concordavam em ajudar, desde que os refugiados tivessem um visto japonês já que a Ilha do Sol Nascente faria parte do trajeto.
É aí que Sugihara entrou na história. Quando viu uma multidão de judeus às portas do consulado, pediu autorização ao seu governo para emitir vistos de trânsito. A resposta veio por telegrama: Absolutamente não. Sem exceções. Assunto encerrado. Nada surpreendente.
Aquela noite foi provavelmente a mais difícil da vida do diplomata. Depois de uma longa conversa com a esposa, decidiu que precisava ajudar aquela gente condenada à morte, mesmo traindo a pátria. Para piorar, os soviéticos invadiram a Lituânia e ordenaram o fechamento de todos os consulados. Sugihara tinha que agir rápido. Pediu aos russos uma extensão de 20 dias no prazo para deixar o país, mudou-se para um hotel e começou uma tentativa desesperada de emitir vistos de trânsito para os fugitivos.
Graças a ele, milhares de poloneses e lituanos entre 2 000 e 6 000 pessoas conseguiram embarcar no trem Trans-Siberiano para Vladivostok, de onde saía o barco para o Japão. O cônsul emitiu vistos até o último momento dizem que jogou dezenas deles carimbados e assinados pela janela do trem que o levou a Berlim.
A desobediência valeu a Sugihara uma brusca interrupção de sua brilhante carreira diplomática. Dispensado pelo governo, ele teve que contentar-se com um trabalho de tradutor. Mesmo assim, jamais alardeou seu heroísmo. Só em 1969 foi encontrado por Yehoshua Nishri, um dos judeus que ele salvou. Centenas de outros relatos logo começaram a aparecer. Aos poucos, o Yad Vashen (Memorial do Holocausto), uma instituição sediada em Israel que se dedica a manter vivas as lembranças da tragédia nazista, foi percebendo a importância de Sugihara. Quase 50 000 pessoas incluindo os descendentes devem sua vida a ele.
Apenas em 1985, 45 anos depois de seu ato heróico, o ex-cônsul foi considerado justo entre as nações, a mais alta honraria concedida pelo Yad Vashem, e uma árvore foi plantada em sua homenagem. Aos 85 anos, ele estava muito doente para receber o prêmio pessoalmente. Morreu no ano seguinte. Em sua lápide, está gravado seu primeiro nome: Chiune. Coincidência ou não, essa palavra, em japonês, quer dizer mil novas vidas.

Frases Winston Churchill

Winston Leonard Spencer  Churchill foi um estadista britânico, famoso principalmente por ser o primeiro-ministro do Reino unido durante a segunda Guerra mundial.


"Aqueles que falham em aprender a história estão fadados a repetir ela."

"Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem."

"Vivemos com o que recebemos, mas marcamos a vida com o que damos." 

"O que eu espero senhores, é que depois de um razoável período de discussão, todo mundo concorde comigo."

“Fanático é alguém que não muda de idéia e não muda de assunto”

"You have enemies? Good. That means you’ve stood up for something, sometime in your life.Você tem inimigos? Boas. Isso significa que você levantou-se para alguma coisa, em algum momento de sua vida."

Barão de Itararé


No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:

- Quantos rins nós temos?
- Quatro! - Responde o aluno.
- Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que se comprazem em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala.- ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala.

O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o "Barão de Itararé".

Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:

- O senhor me perguntou quantos rins "nós temos". "Nós" temos quatro: dois meus e dois teus. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História: "A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Ás vezes as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros..."

Zona de Conforto


Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
“Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?” O corvo responde: “Claro, porque não?”
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa.
De repente, uma raposa aparece e come o coelho.


Moral da História: Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar sentado bem no alto